27 de out. de 2008

Decanário

Não gosto de ter que esquecer
Por que não tecer?
Usar a linha do possível
Com agulhas permeando o sensível...
O olfato oprimindo a visão
Seu tato, meu paladar, audíveis... vão.
Que tal cheirarmos um mundo
Tecido por tudo o que é abstrato?
O preço desse vestido
Pode ser um novo fado.

6 comentários:

Caroline Tavares disse...

Lindo!! Gosto das tecituras que faz com as palavras!! E usar todos os sentidos nesse tecer é fundamental.

Aline Miranda disse...

cheirarmos um mundo tecido pelo abstrato...

parece uma idéia sensível.

e dá?

Juliana Veiga disse...

Mto bom, querida!
Saudade de vir aqui..

gostei especialmente dos dois últimos versos..
quantos vestidos e qtos fados, não? rs

Bjão, inté
ah, mais q pronta pra um sorvete!! (de flocos, por favor!)

Giselle Veiga disse...

AMEI!!!

=)

Aline Miranda disse...

toc toc, tem alguém aí?

gabi disse...

adoro esse, juba!